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    A Rъssia, o Cбucaso e as “virtudes” da Democracia | SETEMBRO 15, 2008 Напечатать текущую страницу
    SEGUNDA-FEIRA, SETEMBRO 15, 2008

    A Rъssia, o Cбucaso e as “virtudes” da Democracia

    O Filipe Martins, um dos amigos com quem fui ao debate “Geуrgia, Rъssia: conflito regional, jogos globais”, honrou-me com a permissгo da publicaзгo nesta casa de um artigo seu sobre as liзхes da “recente guerra caucasiana”, escrito a 13 de Agosto deste ano. Salvaguardada a referкncia temporal, devo ainda dizer que o Filipe й formado em Estudos Europeus e foi bolseiro da Federaзгo Russa no Instituto Estatal de Lнngua Russa A. S. Pushkin. O meu agradecimento ao autor por este privilйgio para os meus leitores.

    A mais recente guerra caucasiana veio ensinar-nos umas quantas liзхes sobre as coisas da polнtica e sobre os preconceitos que temos sobre a realidade.
    Comecemos pelas liзхes mais уbvias, as da "grande polнtica", ("policy", em inglкs, em oposiзгo a "politics", que lhe sгo menores), e das consequкncias geopolнticas desta guerra. Nгo hб dъvidas de que esta guerra foi iniciada quando as forзas georgianas, obedecendo a uma estratйgia hб muito delineada, pretenderam reafirmar a soberania de Tbilissi sobre um regiгo separatista prу-russa. Nгo se sabe bem o que passou pela cabeзa do presidente georgiano quando mandou avanзar as tropas, mas podemos presumir que ele se sentiu apoiado pelos EUA e esperava a rбpida conclusгo das operaзхes militares. Mas se assim foi, ele cometeu um erro estratйgico crasso, diria mesmo infantil. Poderemos nуs aprender com os seus erros? Certamente que sim. Estudemos entгo a liзгo.

    A primeira liзгo que tiramos desta guerra й que os EUA sobrecarregados com duas guerras simultвneas e sem vitуria а vista, com as suas finanзas, Forзas Armadas e, sobretudo, a populaзгo norte americanas sob um enorme stress, nгo manifestaram capacidade para se aventurarem militarmente no Cбucaso. As dificuldades acima expostas eram evidentes, o apoio militar norte-americano а Geуrgia era improvбvel, e Saakashvili deveria ter percebido isso. Mas nгo foi o que aconteceu. E o culminar desta sua aventura belicista foi, nгo sу a destruiзгo das suas forзas armadas e a perda inъtil de vidas, mas tambйm a humilhaзгo desnecessбria do seu aliado transatlвntico, o qual se mostrou impotente para apoiar o "farol da democracia" que й a Geуrgia. A guerra por procuraзгo й sempre preferнvel а guerra directa, mas tal guerra, nestas circunstвncias, revelou-se um logro.
    A segunda liзгo desta guerra й que a destruiзгo do Direito Internacional e da soberania territorial dos Estados, efectuada pelos EUA/NATO aquando da crise jugoslava, se voltou agora contra os seus autores atravйs do sacrifнcio de um dos seus aliados. Saakashvili nгo soube ler as mudanзas na polнtica internacional, com as implicaзхes que se conhece. Analisados os factos а luz da realidade no terreno, a intervenзгo armada georgiana na Ossйtia tem menos legitimidade que a intervenзгo sйrvia no Kosovo em 1999. Com efeito, se a Sйrvia estava na plena posse deste territуrio e actuou para debelar uma revolta armada (apoiada internacionalmente) dentro das suas fronteiras, a Geуrgia, detendo soberania nominal, de jure, sobre a Ossйtia do Sul, nгo a exercia de facto. E ainda que sob o ponto de vista do Direito Internacional a Ossйtia seja parte integrante do Estado georgiano, o modo de actuar do exйrcito deste paнs retirou-lhe qualquer legitimidade.
    A terceira liзгo й geopolнtica. Saakashvili, jurista de profissгo, nгo domina aquela ciкncia, pois se entendesse de geopolнtica saberia que a Rъssia nunca poderia abandonar a Ossйtia ou a Abkhбzia. Se as tropas russas nгo interviessem no conflito, em breve as duas provнncias separatistas seriam engolidas por Tbilissi. Mas mais ainda. Ao perder essas duas regiхes, seria a credibilidade da Rъssia, enquanto potкncia, que estaria em causa. Nгo sendo capaz de apoiar a Ossйtia, como poderia Moscovo inspirar confianзa а Armйnia, cercada por inimigos? Como poderia Moscovo mandar a mensagem ao Azerbeijгo, que se estб a rearmar perigosamente, para nгo ter tentaзхes belicistas sobre o Alto Karabakh? A perda da Ossйtia ditaria, para a Rъssia, a perda de todo o Caъcaso. E recordo aqui a entrevista que fiz ao teуrico Aleksandr Dugin, na qual ele disse que, geopoliticamente falando, se a Бsia Central й um objectivo "potencial", de futuro, o Cбucaso й um objectivo "actual", e й imperativo que Moscovo o controle. A direcзгo moscovita tem essa ideia bem presente e nгo vacilou na hora de tomar uma atitude. Sу o presidente da Geуrgia й nгo o percebeu, e o seu povo pagou bem caro pelo erro.
    A quarta liзгo й de que a Rъssia, aparentemente, estб de volta, e tem um enorme desejo de se vingar de 20 anos de humilhaзхes. Desde a queda da URSS que os EUA, sucessivamente, tкm procurado cercar a Rъssia de Estados que lhe sгo hostis. A Parceria para a Paz, a GUUAM e o alargamento da NATO, efectivamente, deixou a Rъssia quase cercada, e й assim que ela se vк. A reacзгo era inevitбvel, e sу foi preciso um pretexto para Moscovo mostrar aos seus vizinhos, e sobretudo а sua Nйmesis, os EUA, que a Rъssia havia recuperado parte do seu poder, que era uma potкncia a ter em conta e que quer, e pode, mandar no seu quintal.
    Para jб, e mesmo tendo em atenзгo que agora comeзaram as guerras dos corredores, menos sangrentas, й certo, mas mais decisivas, os resultados deste conflito sгo altamente favorбveis а Rъssia. A separaзгo, de facto, da Ossйtia do sul e da Abkhбzia provavelmente conduzirгo estes territуrios a um estatuto semelhante aquele que viveu o Kosovo nestes ъltimos anos, com um resultado final certamente idкntico. Nada justificaria o contrбrio.
    A quinta liзгo desta guerra й que os mйdia prosseguem objectivos polнticos os quais, nesta crise, se mostraram evidentes. Os mйdia russos, sob um regime aparentemente pouco democrбtico, mostraram o conflito sob a perspectiva moscovita, tal como seria de esperar. Contudo, a maior parte dos mйdia ocidentais, longe de mostrarem isenзгo, cobriram a guerra sobretudo sob a perspectiva georgiana, e poucos foram aqueles que se deslocaram а Ossйtia do Sul ou а Abkhбzia para ver "o outro lado" do conflito. Nada que nos seja estranho, contudo, pois basta recordar a cobertura das guerras na Jugoslбvia para encontrarmos um padrгo. O New York Times, do qual sou leitor assнduo, apresentou o conflito quase exclusivamente a partir de Tbilissi. O mesmo se passou com a BBC. Honrosa excepзгo foi a RTP a qual, atravйs do seu enviado Evgueni Moravich esteve tambйm do lado russo, mostrando uma imparcialidade digna de nota.
    Atravйs de uma cobertura parcial, a guerra, que comeзou com uma agressгo georgiana, rapidamente passou a ser apresentada como uma agressгo russa. Mostraram-se os bombardeamentos a Gori mas nгo os bombardeamentos a Tskhinvali; mostraram-se os feridos e mortos georgianos mas nгo os ossetas. E em tudo os mйdia acompanharam os polнticos ocidentais, que apresentaram a ofensiva russa como uma agressгo, esquecendo-se da puniзгo аs mгos da NATO, bem mais violenta e destrutiva, que tinha recaнdo sobre a Sйrvia uns anos antes por causa do Kosovo.
    Por fim, a maior liзгo que podemos tirar desta guerra й que a democracia e os governantes democraticamente eleitos nгo sгo, necessariamente, sinуnimos de paz.
    O presidente georgiano, nгo hб dъvida, й um campeгo da democracia, dos direitos humanos e do mercado livre, os trкs grandes paradigmas da actualidade pуs-moderna. E nгo hб dъvida de que foi eleito democraticamente pela maioria da populaзгo. Pouco importa de onde lhe tenham vindo os apoios ou que o seu programa eleitoral fosse nacionalista. O que importa й que a sua eleiзгo foi um triunfo da democracia, e assim ele se apresenta (e й apresentado) а opiniгo pъblica interna e internacional. Mas nem mesmo a enorme campanha mediбtica prу-georgiana que teve lugar nestes ъltimos dias pode camuflar o facto de terem sido as forзas armadas georgianas a invadirem um territуrio o qual, de facto, escapava ao seu controlo, e de terem espalhado a destruiзгo. Foi uma manobra ofensiva, foi uma guerra, e a ordem partiu de um presidente "democraticamente eleito". Desenganem-se portanto aqueles que associam a Democracia a uma qualquer kantiana "Paz Perpйtua": a Democracia tem virtudes assim como tem defeitos, e й tгo belicosa quanto os outros sistemas de governo. A prova estб aн para quem a quiser ver.
    Filipe Martins

    13/08/2008

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